MENOR ABANDONADO
Aprendiz de homem
Que sempre enfrentou seus
Medos, não teve tempo de sonhar
Pois se ocupava em trabalhar
Via ao longe, espreito e sem jeito
Vitrines carregadas de sonhos
Que via desabar quando
Alguém que se julga melhor
Mandava-lhe dispersar...
Sem árvores, Sem sonhos, Sem medos...
Várias noites passadas
Ao relento, sem se lembrar
De nada por se manter atento
Esperando a noite passar...
O mais próximo
De um natal que tivera
Era nas esquinas de vielas
Vendo o semáforo mudar
Almejando ter uma família
E um lugar para chamar de lar
( Flávio Cardoso Reis)
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
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Um comentário:
Olá Poeta, sua poesia menor abandonado, é um grito do silêncio
que este país faz ao ver suas crianças o futuro de um país,
fora de escolas, sem uma vida digna.
è a realidade que muitos não desejam enxergar. Parabéns!
Ela vai dar umm lindo VIDO -POEMA,
que vai transmitir uma realidade em nosso país.
com carinho da miga vick
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