segunda-feira, 28 de abril de 2008

HERÓIS ANÔNIMOS

Hérois Anônimos

Dia 1º de maio
Dia do trabalho
Dia de homenagear
As mãos cheias de calo

Heróis anônimos
Em lutas diárias,
É na lida do dia a dia
Que se vencem batalhas...

Muitos fazem milagres
Com o pouco que ganha,
Mantém o lar
Faz seu ordenado
Se multiplicar...

Existem vilões
O desemprego
E corrupções,
Que tiram a dignidade
De muitos cidadãos

O trabalho dignifica
O trabalho humaniza
Através do trabalho
Iniciamos conquistas

Conquistamos respeito
Conquistamos estimas
Conquistamos dignidade
Conquistamos melhoria de vida.

Flávio Cardoso Reis 28/04/2008
OLHAR SEDUTOR

Apaixonei-me por você
No momento que me olhou,
Seu olhar penetrante
Foi o que me enfeitiçou

Seus olhos negros
Doce e sincero
Idênticos a jabuticabas
Um olhar meigo
Que reflete até a alma!
Deixa-me louco,
Não consigo manter a calma,

Esse olhar sedutor
Conseguiu me trazer amor,
Através da menina - dos – olhos
Você me encantou...

Flávio Cardoso Reis07/04/2008

sábado, 26 de abril de 2008

MENINO HOMEM

MENINO HOMEM

Crescido, desenvolvido
Maduro, Mente aberta
Seguro no que for preciso
A cobiça ele desperta

Mistura novo e moderno
Com ar responsável e terno
Ser em potencial
Acima do normal

Sempre se destacou
E nunca se preocupou
Existe um diferencial
Um brilho ou algo a mais
Que o torna especial.

Flávio Cardoso Reis 26/04/2008

sexta-feira, 25 de abril de 2008

MARIAS

MARIAS

Maria que é cheia de graça
Maria mulher de José
Maria que é bonita
Maria de Nazaré.

Maria que veio do céu
Maria que veio da Penha
Maria que nasceu comprida
Maria que nasceu pequena.

Maria de Zé Ninguém
Maria do Zé da Esquina
Maria namoradeira
Maria mulher ou menina.

Maria-sem-vergonha
Maria escandalosa
Motoristas Dona Maria
Maria Padilha que encosta.

Maria tão aparecida
Maria Bethania que canta
Tem Maria que é pecado
Tem Maria que é santa.

Marias são Marianas
Marias são Madalenas
Marias são Leopoldinas
Marias são Filomenas.

Marias tão cheias de fé
Marias com nome de flor
Maria que vai com as outras
Maria sinônimo de amor!

(Mell Glitter)

terça-feira, 22 de abril de 2008

BATALHA DA VIDA

BATALHA DA VIDA

Água que hidrata,
É a mesma que o homem desperdiça
Nascente que deságua
Formando afluentes de vida
Vive sendo destruída
Por uma raça desinteressada
Que se diz desenvolvida

Água que brota dos olhos,
Formando caminhos estreitos
Nos mostra que estamos errados
E que precisamos dar um jeito,

Faço um apelo
A todos que sensibiliza,
Vamos preservar a água
A água que se batiza

Quando se destrói uma nascente
Destrói – se fonte de vida
Não haverá biodiversidade
Se esta luta for esquecida.

Vamos abraçar essa causa
Batalhar pela preservação
Para não sentenciar
A própria condenação!

Flávio Cardoso Reis 22/04/2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

UM DIA EU ESCREVI!

UM DIA EU ESCREVI!

Sobre um SENTIMENTO ARRANCADO
Que ia AO ENCONTRO DAS PEDRAS
Em uma NEBLINA DE UTOPIA
Onde TENTO TE ENCONTRAR
Através de NOSSOS MOMENTOS

Um dia eu escrevi
Um DESABAFO
Sobre todas minhas LÁSTIMAS
Minhas EMOÇÕES E SENTIMENTOS
Demonstrada por EXPRESSÕES
Existentes em MEU MUNDO

Um dia eu escrevi
Sobre meu INSTINTO ANIMAL
Quando eu era SALTIMBANCO
Que me deixou DESABRIGADO
Tornando-me um BANDIDO
Hoje MINH’ALMA RECLAMA


Um dia eu escrevi
Que ARREPENDI-ME
Depois de um TELEFONEMA
Que me deixou em FOGO BRANDO
Após ter entrado em um LABIRINTO
Achando que éramos os DONOS DO LUGAR

Obs:. Apresentação de meus textos....

Flávio Cardoso Reis

TEMPO

Tempo

O tempo passa
Veloz como o vento
Buscando procuro
Minha essência.

Mergulho bem fundo
No meu coração
Procuro...procuro...
Não acho solução
E nessa procura
Preciso encontrar
A chama divina
Que habita em mim.

João Pessoa, 05/01/08Neneca

domingo, 20 de abril de 2008

SENTIMENTO ARRANCADO




Sentimento arrancado


Cargas de desejos

Transportadas

Na clandestinidade

Nos mares da cobiça


Abstraído através de

Malícias e súplicas

Em meio a volúpias

De tamanha intensidade


Usurpado o sentimento

Não doado

Acaba sendo tirado

O que deveria ser

Ofertado


Flávio Cardoso Reis 20/04/2008

sábado, 19 de abril de 2008

FOGO BRANDO

FOGO BRANDO

A muito...
Quase apagado
Um tanto ofuscado
Por falta de combustão.

Esse fogo brando
Que só resta centelhas
De uma antiga paixão.

Sendo renovado
Através de faíscas
De uma nova sensação

O brilho dos olhos
Reflete a claridade
De tanta felicidade
Que trago no coração

Tornando se brasa
Uma chama quase
Apagada, iluminada
Por uma nova paixão

Flávio Cardoso Reis 19/04/2008

Texto publicado no Blog do Jornal O Rebate por nossa amiga e colunista Marta Peres, de segunda feira 26 de maio de 2008, um especial com o nome de " Pequeno Sarau!", uma excelente seleção de poemas vale pena conferir...

link do blog http://orebate-martaperes.blogspot.com/

quinta-feira, 17 de abril de 2008

AMOR SERTANEJO


AMOR SERTANEJO

Uma cabocla de tranças
Aboliu minhas andanças,
Enchendo-me de esperança
Através de seus beijos molhados.

Não faço mais rodeio
Pois o maior desejo e ter
Essa cabocla ao meu lado.

Sistema bruto
Braqueara,
Cerrado e animais
Enlouquecem esse matuto.

Encurralados em meio a porteiras e ribanceiras,
Orquídeas e cachoeiras,
Amando e sendo amado.

Criei raízes,
Apaguei as cicatrizes,
E vivo apaixonado.

Flávio Cardoso Reis

AO ENCONTRO DAS PEDRAS

Ao encontro das pedras,

Dizem que duas pedras se encontram
Após lançadas...
E águas que passam em um rio
Não voltam...
Diante dessas afirmações
Estou confuso.

Sentimentos foram lançados,
Feito pedras no lago...
E amores ainda deságuam,
Feito roda d’agua...

Cheio de altos e baixos,
Rasos e profundos,
Dão-me sensação
De rarefeito...

Que faço?
Construo um reservatório?
Ou lanço pedras no lago?
Talvez aguardar seja o melhor feito...

Através das quedas d’agua
Rolam – se as pedras ao
Encontro perfeito.


Flávio Cardoso Reis 17/04/2008.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

MINH'ALMA RECLAMA

Minh’alma reclama.

Minh’alma reclama
Da vida profana
Que tenho vivido.
O que mais me aclama
E o sentimento envolvido,
Dissolvido em mares de prazeres
E de por queres.

Se minh’alma transcende
A vida terrena,
Porque não deixa aproveitar
As noites serenas...

Cheia de amores
E calores, precedentes de odores
Que alimenta os pudores
Desse ser vivente.

Minh’alma reclama
Por ainda não ter encontrado
O bem maior a ser procurado,
O que a deixa extasiado
Que só é deparado
Através de uma alma gêmea.


Flávio Cardoso Reis 16/04/2008

terça-feira, 15 de abril de 2008

TELEFONEMA

TELEFONEMA

De madrugada o telefone tocou,
Meio sonolento eu disse alô.
Do outro lado um silêncio,
Esse silêncio me despertou.

Uma voz suave se pronunciou,
Velha conhecida,
Apenas sussurrou,
Apesar do tempo que se passou,
Ouvi dizer que sempre me amou.

Telefonema inesperado,
Um tanto desesperado,
Trouxe-me lembranças
De momentos passados.

As lembranças reviveram,
Os sentimentos renovaram,
Do outro lado estava,
A pessoa que eu mais tinha amado.

Fiquei sem fala no momento,
Quando me dei conta,
Começou o meu tormento,
O telefone estava desligado.


Flávio Cardoso Reis

ARREPENDI-ME

ARREPENDI-ME

Dos corações que machuquei,
Das paixões que não vivi,
Dos amores que deixei,
Dos olhares que não vi.

Das feridas que criei,
Das noites que perdi,
Das lágrimas que derramei,
Dos momentos que esqueci.

De tudo que aprontei
Da vida que vivi
Eu sei que errei
E como eu sofri

Mas também amei,
E disso não me arrependi,
Por isso eu mudei,
No momento em que te conheci.


Flávio Cardoso Reis

Texto publicado no Blog do Jornal O Rebate por nossa amiga Marta Peres, de terça feira 20 de maio de 2008, um especial com o nome de " Poesias e Amigos!", uma excelente seleção de poemas vale pena conferir...

link do blog http://orebate-martaperes.blogspot.com/

DESABAFO




DESABAFO

Não entendo esse sentimento
Coração dispara ao te ver
Falta sair do peito
Fico suado e vermelho
Sem ar a todo o momento.

Não consigo falar contigo
Nem me aproximar de você
Tento chamar sua atenção
Mas não dou nenhuma dentro.

Estou prestes a explodir
Já não sei o que fazer
Vou gritar para todo mundo ouvir
O que sinto por você.

Flávio Cardoso Reis

segunda-feira, 14 de abril de 2008

TENTO TE ENCONTRAR

TENTO TE ENCONTRAR

Procuro-te nos sonhos,
Nos lugares aonde vou,
Procuro-te nos olhares,
Procuro-te onde estou.

A cada momento
Tento te encontrar,
Na imensidão da terra
Na água azul do mar

Vejo-te na beleza
De cada ser,
Tudo ao meu redor
Lembra-me você.

Tento te encontrar
Além do horizonte,
Onde não consigo enxergar,
Sinto um vazio imenso,
Que será preenchido
No momento em que eu te achar.



Flávio Cardoso Reis

terça-feira, 8 de abril de 2008

DONOS DO LUGAR

DONOS DO LUGAR

Olho para o mar
Espelho do céu,
Aonde a lua vem toda noite
Se embelezar,
Fazendo das constelações o seu véu,
Para os amantes contemplar
E fazer do amor um troféu.

Olho para terra
Natureza pura e bela
Onde existe amor
Mas também há guerra

Olho para o céu
Onde todos querem chegar,
Noite e dia iluminados
Através dos seus astros
Os donos do lugar.

Flávio Cardoso Reis

segunda-feira, 7 de abril de 2008

NEBLINA DE UTOPIA


NEBLINA DE UTOPIA

Viajando por entre biomas e montanhas
Em meio a uma neblina de sonhos
Surgiam percepções inexistentes.
Uma fantasia com períodos de pura magia.

Concentrado e extasiado pela paisagem
Confundindo sonhos e realidades
A sua imagem predominava.

Ora era fada, ora era rainha.
E o único alívio que eu tinha
É que em meio de tantas oscilações
Você era sempre minha.

Nesse mundo mágico
Onde vivi reis, elfos e magos.
Amores e duelos,
Para manter o reino unido,
Acabei me tornando
Poderoso.

No final da viagem
Após neblinas, sonhos e paisagens
E olhando no seu rosto
Percebi que realmente
Era vitorioso.

Flávio Cardoso Reis


homenagem a Augusta "Fada do Amor"...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

SALTIMBANCO

SALTIMBANCO

Apaixonei-me pela vida,
Não consigo criar raízes,
Tornei-me um saltimbanco,
Levando alegria às meretrizes,

Por onde eu passo deixo saudades,
Amores, histórias e amizades
Mas agora estou cansado,
Apesar da minha vida louca
Tenho pouca bagagem.

Preciso de um canto,
Alguém que me traga encanto,
Um amor estrondoso
Daqueles de causar espanto
Só assim deixarei de ser saltimbanco.

Flávio Cardoso Reis

BANDIDO

BANDIDO

Roubei seu coração,
Fui condenado a cem anos de paixão
Com essa sentença descobri minha profissão.
Eu nasci para ser ladrão!

Não quero redução de pena,
Pois sou mal intencionado,
Não espere bom comportamento
Quero viver enclausurado.

Peço que arquivem o processo,
Se tentarem livrar a minha cara
Eu inicio um manifesto
E faço uma rebelião.

Flávio Cardoso Reis

DESABRIGADO




DESABRIGADO

Coração sem dono, abandonado,
Embriagado por motivo de desilusão.
Desabrigado com frio e molhado
Procurando as chamas da paixão.

Para ser aquecido,
O até então esquecido
Pobre coração.

Mendigando afeto
Almejando carinhos e afagos,
Para alimentar a fome e a sede de paixão
Querendo ser adotado
Por um sentimento
Aguçado, que não seja de irmão.

Sonhando com um lar
Onde possa amar
E sair dessa situação.

(Flávio Cardoso Reis)

LABIRINTO

LABIRINTO

Estou preso em uma muralha de sentimentos,
Paixão, amor, ódio e rancor se transformam em labirinto,
Formando estradas sem acessos em meu peito.
Onde tento localizar vielas de desejos,
Aumentando a sede de te encontrar.

Flávio Cardoso Reis