terça-feira, 15 de abril de 2008

TELEFONEMA

TELEFONEMA

De madrugada o telefone tocou,
Meio sonolento eu disse alô.
Do outro lado um silêncio,
Esse silêncio me despertou.

Uma voz suave se pronunciou,
Velha conhecida,
Apenas sussurrou,
Apesar do tempo que se passou,
Ouvi dizer que sempre me amou.

Telefonema inesperado,
Um tanto desesperado,
Trouxe-me lembranças
De momentos passados.

As lembranças reviveram,
Os sentimentos renovaram,
Do outro lado estava,
A pessoa que eu mais tinha amado.

Fiquei sem fala no momento,
Quando me dei conta,
Começou o meu tormento,
O telefone estava desligado.


Flávio Cardoso Reis

Nenhum comentário: