quarta-feira, 20 de agosto de 2008

SONETO DA ESPERA

SONETO DA ESPERA

Se hoje eu a tenho, mas não por inteiro,
Deixo te ir, para viver a angústia da espera!
Se esse amor de um todo for verdadeiro,
Um dia retornará e voltará a ser o que era...

Mas se um dia me cansar dessa longa espera,
Pense nas noites frias em que usei o candeeiro,
Única fonte de luz e calor que ainda dispusera,
Na altivez das noites em meu próprio cativeiro.

Mas um sentimento preso se torna cabreiro,
Resultante da quimera do que era antes...
A única espera é de um amor verdadeiro!

Um sentimento nobre de um coração pulsante,
Mas minha espera é por seu amor primeiro...
Mas se não vier, tornarei-me um novo amante!

Flávio Cardoso Reis (05/08/2008)

Nenhum comentário: